Coração voador

O meu coração está carregado de melodias: melodias dançantes e verdadeiramente reais.

Arco-íris

domingo, 22 de agosto de 2010

Onde sempre estive



Não és. Não serás. Não foste. Mas o que foste? O que eras tu no meio disto tudo? Agora quero que partas; que leves as malas; que feixes a porta; que digas o último adeus. Eu enchi. Eu já não consigo mais suportar-me (suportar-te). Para mim chega. Mas vai mesmo embora e nem penses em olhar para trás. Foste tu que assim quiseste. Foste tu que mudaste, e não eu. Então eu também mudo. Mudo contigo. Mudo sem ti. Quero-te longe de mim: evito sofrimentos. Quer dizer, estou a sofrer tanto sem ti. Desejo tanto que voltes, mas engano-me a mim, dizendo que te quero longe, que não quero que digas nada. Sou tão burra! Eu sim deveria dizer um adeus, eu sim deveria fechar a porta e seguir caminho, outro caminho que não aquele que vai dar a ti. Não consigo. Tu não me deixas. Eu só preciso que desapareças, não te peço nada mais. Sai dos meus dias, das minhas noites, dos meus sonhos. Eu não te quero aqui! Já chega. Já chegou tudo aquilo que tens feito. STOP! Percebeste? Já me magoaste de mais. Odeio-te. Juro que te odeio, tanto, mas tanto. Deixa-me em paz e deixa-me também seguir com a minha vida em frente, nunca mais apareças. Se me fazes sentir tudo isto com grande intensidade, então faz também que eu te esqueça, para sempre. Sim, para sempre. Acabou. Ponto final. Mudar de página. Construir uma história nova. Recomeçar com um sorriso e continuar com determinação. Não te quero, mas quero. Quero-te tanto aqui, como já aqui estiveste. Estás a ver bem? Estou tão confusa, deixas-me tão confusa. Ficas ou vais? Fica. Escolhe este lado. Escolhe-nos a nós. Eu estou aqui e vou continuar aqui. Não consigo estar noutro sítio, continuar noutro sítio, se não, aqui.

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