Coração voador

O meu coração está carregado de melodias: melodias dançantes e verdadeiramente reais.

Arco-íris

domingo, 26 de setembro de 2010

Mine or not mine?

Há coisas que em mim já não encaixam. Há suores que em mim já não penetram. Estou fria e vazia. Sou um gelo que permanece intacto e não descongela, não reage a um calor, a um simples electrão. Os meus neurónios já não fazem comunicação, a corrente eléctrica, em mim, já não se gera. A minha fenda sináptica não existe, pois eu deixei de ter intervalos, espaços de interrupção. Toda eu não sou eu, não sou nada, não tenho nada. Estou vazia. Estou fria. Esta não sou eu. Restas-me tu. Tu que me aconchegas em silêncio e me abraças sem eu saber. Tu, tão –somente tu que me apareceste no meio do nada e mudaste tudo no meio do tudo. Tu que moveste montanhas com um olhar e me enrolaste toda em mim. Tu por quem o meu coração congela e não bate. Tão-somente tu que me confundes e desapareces. Tão tu que não sabes que me consomes, que nem sabes da minha infeliz existência. Mas tu, tu sim és o ponto final. És o começo por onde eu parti e serás a meta onde eu me encontrarei. Sim, tu, tu que és tão tu e não eu; tu que és tão tu e não eu. 


sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Lábios da cor do coração

És a perfeição em pessoa. És defeito enrolado de qualidades visíveis; és uma luz que não pára de brilhar; és um olhar perdido no meio da multidão; és um doce bolinho de chocolate acabado de fazer; és tu, rodeado dos meus sonhos. E, sim, és tu mesmo. E, quando digo que o és, não é porque sim, é porque faço intenção que o sejas, porque és diferente. Não sei bem onde, nem como, mas és, eu tenho a certeza. Tens o toque necessário e palavra certa para deixar qualquer um de lado. És um corista de todo o tamanho e conhecido pela maioria. És capaz de deixar qualquer rapariga rendida aos teus doces encantos, porque sim, tu és realmente doce. Doce como o algodão-doce que se desfaz na minha boca nas noites de alegria e amargo como o limão que me pica a língua. És o açúcar em quadradinhos e a soma de todas as minhas compras. Estás enrolado em palavras queridas, ditas por todas, por todas aquelas meninas que não são capazes de tirar o olhar de cima de ti. Quando passas, é inevitável a tua presença, porque todos a notam. Deixas pegadas bem precisas no chão em que passas e é impossível não saberem que ali estiveste. És a diferença, e se és. Sei que quando estás, eu não estou, porque é impossível estar. Deixas-me intacta, sem reação. Desvio o olhar em tom de vergonha e nem dás por mim. É assim que acontece. A cor do meu coração fica precisamente precisa quando me invades os pensamentos e, essa mesma cor, é a dos meus lábios, aqueles que anseiam por te poderem encontrar. Mas, onde posso eu marcar a tua realidade, de modo a entrares nos meus sonhos? 

domingo, 19 de setembro de 2010

Feel? No, thanks

É injusto: injusto existir sofrimento e derradeiras lágrimas; injusto existir guerra, quando também existe paz; injusto existirem lágrimas, quando existem sorrisos; é injusto existirem saudades, quando existe tanta união; é injusto a morte, sim, é.
E, a vida corre, a vida passa e, uns ficam, outros vão, outros regressam. Somos dados a conviver com tantas situações que a nossa cabeça começa a dar demasiadas cambalhotas para um só chão, para um só apoio. E é isso, começa a faltar o apoio, o amparo, o consolo.


Resta-nos, o quê?

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Por aí, eu sei

É tão bom saber que por aí, não sabendo eu onde, tu existes. É tão bom saber que tudo aquilo que acredito que seja verdade, o seja mesmo. É tão bom saber que tu, simplesmente tu, és capaz de me fazer redondamente feliz, a saltitar de emoções, simplesmente por gostar. É tão bom saber que um dia, eu te encontrarei. Eu sei que tu existes, eu sei mesmo. Mas agora, basta saber onde. E sim, eu também sei que o teu sorriso me vai fazer lembrar tranquilidade e desasossego de tanta beleza. Sim, eu sei que tu vais ter o olhar doce como o chocolate e que vais saber abraçar-me com a suavidade de um pequeno peluche. Eu sei, eu sei que sei, que vais ser tu digno de me fazer suspirar de alegria e gritar de sofrimento. E, ainda continuo a saber, que mais cedo ou mais tarde, tu vais aparecer e me vais fazer sentir diferente, com borboletas vivas e rabujentas dentro de mim e, aí, eu não serei apenas eu, eu serei tu, eu serei nós. Eu sei que, aí, tu vais levar uma parte de mim e eu ficarei com uma parte de nós. Sim, eu sei. 



quarta-feira, 8 de setembro de 2010

desculpas-me por invadir o teu coração?

Querida Marisa, 
O tempo passa levemente, como se ao teu lado nem eu desse pelo tempo passar. Eu gosto realmente muito de ti, gosto mesmo. Ainda gosto mais do teu coração. Coração frágil e escondido. Coração tonto, coração parvo, coração bom. Coração teu é coração único. Ainda gosto mais do teu sorriso. Sorriso doce e sentido. Sorriso inevitável, sorriso precoce, sorriso melancólico. Eu gosto realmente de ti e adivinhas porquê? Porque nem sei como explicar e tudo o que é inexplicável, é demais e tudo o que é demais, faz parte de um mundo que não este. O nosso. Fazes-me muito bem. Ainda mais que muito bem. Finges que eu não choro e que não estou mal quando te peço e és das melhores actrizes que eu conheço. És a melhor nas palavras. Consegues encaixa-las como se nunca alguma vez tivessem sido separadas. E eu amo-te, muito, até demais. Eu gosto realmente de tudo em ti e sabes porquê? Não consigo explicar, faz parte de um mundo que não este. 
Cobre-te de beijinhos arco-íris da tua e sempre tua, 
Sara

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Mais que um sonho, é uma realidade



Rodopiar, rodopiar e não parar. É isso. É o que quero. Embaraçada com a música, levada pelo sentimento e demonstrando tudo por um simples corpo, o meu. Sempre me disseram que para termos o que queremos, temos de lutar e lutar e lutar ainda mais, pois nada nos é dado de mão beijada. Ora, tudo isso é verdade, nada está errado, mas há um "se-não". Em tudo isso, falta um pequeno acrescento: tu consegues, tudo, quando amas, quando te entregas, quando és tu. Parece que até foi tirado daquelas histórias cheia de cor e de magia, de finais felizes e sem peripécias, parece que é um pequeno conto de fadas, criado por mim. Mas não. Isto é a realidade, a realidade que eu estou farta de viver e de tentar conquistar. Sim, é a dança. É o ser uma bailarina. É o amar incondicionalmente o que é tão meu. Mas mais que meu, mas mais que um orgulho, é uma preciosidade, é a minha vida, é o que me faz brilhar de tanto suar, é o que me faz ser eu, a tempo inteiro, é o que eu sempre fui e é o que eu sempre serei. Independentemente do que se possa passar, daqui para a frente, de uma coisa eu tenho a certeza, este amor, este meu grande amor, irá acompanhar-me, mesmo quando eu estiver no silêncio do desespero, porque eu sei que não estou sozinha.

O fim do início



É estranho, sim, é. Existia tanta coisa que pensava que sentia e que não passavam de miragens. Que estranho. Tanta palavra. Tanto rodeio. E, no fim, não é nada. Eu não sinto nada por ti, nem por ti, nem por ti. Mas é tão bom saber que não estou enfeitiçada por quem nunca me foi destinado. Ó, que alívio! Eu estou livre.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Contigo ou sem ti? Nem contigo, nem sem ti.

Companheiros

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