Coração voador

O meu coração está carregado de melodias: melodias dançantes e verdadeiramente reais.

Arco-íris

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

O amor que não é amor

Apetece-me ficar aqui neste canto, com a minha música e os meus pensamentos. Não quero nada mais, nada menos. Quero isto. Este sossego do fim do dia, esta magia da noite. Preciso disto constantemente, mas, também, preciso do amor. Esse tal amor que pelos visto não existe. Sabes, esta semana disseram-me "O amor não existe. O que existe é a atracção entre duas pessoas. O amor é confiança, compreensão, carinho, respeito. E, tudo isso, cresce e aparece quando duas pessoas traçam um compromisso." E, no fundo, acho que é mesmo isto que pode ser verdade, mas, se assim for, é frustrante. É sinal que entre duas pessoas só existe um atracção física, um interesse exterior, que só se transforma se as pessoas gostarem do que os seus olhos vêem e fizerem um esforço para tudo dar certo. E, repito, isto é frustrante. Isto assim magoa-me. Isto significa que tudo é interesse e, que, nem um sentimento tão simples como o amor, que nem é amor, não existe como eu sempre pensei que existisse. Isto deixa-me confusa, ao mesmo tempo. As pessoas afinal não são sinceras? Não são dignas de poder conjugar o verbo amar. Mas, afinal, o que é mesmo o verbo amar? Não existe. Nem faz sentido conjugá-lo no indicativo. Isto sim é controverso. Mas, sabes, ainda, porque é que tudo isto existe? Porque as pessoas não são capazes de amar tanto ou mais alguém, como se amam a elas próprias. É assim.

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