É estranho escrever sem ninguém, ou sobre ninguém. É estranho esta vida que é tão contraditória a nós próprios. Esta que é esta, apenas e somente a minha vida. Terei eu a entrar em completo devaneio? Estarei a dar em maluca? Mas uma coisa eu sei: estou a perder a motivação, o caminho, as coordenadas. Será assim que tu vais aparecer? Quando eu mais precisar de ti? Quando eu não souber o que fazer mais de mim? Quando eu morrer por dentro? É aí? É aí que vais dar sinais e me vais salvar, como nos grandes finais felizes? Diz-me que é antes disso. Porque eu não aguento. Não aguento saber que não sei de mim. Não aguento mais esta dor constante, que nem consigo entender qual é. Não consigo mais suportar esta dor que é tão minha, mas tão tua. Tu? Mas quem és tu? Eu não suporto mais não te ter. Porque, na verdade, eu quero-te tanto, mas, tanto! Tu não imaginas. Tu não tens mesmo noção. Eu preciso tanto de ti. Eu preciso das tuas palavras, do teu toque e da tua magia. Eu preciso de ti para ser eu. Eu que já não sou eu sem ti. Eu que já sou quem sempre fui. Mas vem. Não duvides mais de nada e vem. Vem para aqui, para ao pé de mim. Eu preciso de ti, mas aqui, não aí. Vem, agora! Eu não aguento mais isto. Estou a sufocar, estou a delirar, sem ti, sem nós. Vem!
Coração voador
O meu coração está carregado de melodias: melodias dançantes e verdadeiramente reais.
Arco-íris
♥
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
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