Oh S.

E a minha S. está uma mulher. Uma mulher tão bonita e tão grande. Confesso que vê-la assim a crescer enche-me de orgulho: e é tão bom. Gosto de pensar em todos os nossos momentos de eternidade como uma recta com imensas irregularidades ou, melhor dizendo, como uma verdadeira onda. Sabes porquê? Porque estar com ela é diferente. E, ser dela, ainda mais diferente é. É a diferença no meio da igualdade, é uma formiga no meio de um trilião de formigas, é um sorriso no meio de lágrimas, é um peixe no meio do oceano e é o amor entre adultos. Sabes o que há de comum em todas estas coisas? É que marcam a verdadeira diferença, que por ser tão diferente, é inesquecível, inconfundível, demasiado bom para ser real. É nosso! Sim, acho que é isso mesmo, é nosso. É feito desta nossa massa de sconnes e desta nossa irreversibilidade de bolinhos ingleses. É feito dos nossos descuidos e da nossa felicidade pela vida. É feita dos nossos olhos diferentes e, principalmente, feita pelas asas que ela possui mesmo sem saber. Oh, ela é mesmo tão bonita! Não apenas exteriormente, porque é raro o rapaz que não fica de boca aguçada cada vez que a mira, mas simplesmente, porque tem o maior coração do mundo. Aquele coração é recheado do melhor chocolate e, é dele que eu peço todos os meus dias. Sim, é verdade, eu só precisava dela todos os dias comigo para que tudo pudesse ser mais fácil. Sou um livro aberto para a sua alma, sou um jornal por ler, quando não está presente. Quero-a aqui. Quero a sua energia e a nossa magia. Os meus dias precisam dela. Eu preciso da sua presença, somente aqui.