Coração voador

O meu coração está carregado de melodias: melodias dançantes e verdadeiramente reais.

Arco-íris

domingo, 16 de janeiro de 2011

Memórias: posso chamar-lhes assim?

Lembro-me como se fosse hoje e, na verdade, é tão difícil tirar a tua presença de mim. (Ainda) hoje, quando passas, a tua presença toma conta de mim e, é inevitável que não me recorde, que um dia já foste meu. É estúpido. Eu sou tão estúpida. E, fico tão patética quando tento mencionar o teu nome, fico tão patética quando tento voltar àquele que foi o nosso passado.
Tenho em mim, tudo o que foi nosso, sabias? E, é tão bom recordar. Enche o meu coração, aquece-o  e consola-o. Aí, parece que tudo volta. Tu parece que és de novo meu e que eu sou de novo tua. Lembras-te? Como um dia jurámos ser? Um dia foi assim.
Recordo todos os nossos dias, como se ainda continuassem a ser. Completa-me saber que um dia fomos um e que, ao teu lado, vivi os dias, as horas, os segundos, mais felizes da minha vida. Apesar de tudo, eras tu. Apesar de tudo, éramos nós. Mas, já não somos.
E quando toca a nossa música? Com ela vimos nós. Com ela, regressas tu. Quando ela toca, o meu coração estremece, paralisa. E, é tão cruel tentar tirar de mim, o que um dia já me fez tão feliz. Igual a nós, nunca haverá ninguém e, tu sabes disso. Como nós, seremos apenas nós.
A tua garra está entranhada em mim e a tua imagem não deixa de ficar nítida. As tuas palavras ainda ecoam no meu ouvido e o teu beijo, esse, esse continua aqui. Continua em mim.
Será que nada em mim, te recorda?
O nosso tempo já passou, o nosso tempo será sempre nosso, apenas isso.
Gostava de um dia recordar contigo e rir-me. Rir-me de nós e de todas as patetices ao qual sofremos. Gostava.
Embora os meus dias já não chamem por ti, o meu coração apela pela tua presença, mesmo que já não seja como pedia antes, mas pede, continua a pedir. Embora já não sinta o que sentia, tu serás sempre tu.



It’s so unbelievable
And i don’t wanna let it go
It’s something so beautiful
Flowing down like a waterfall
I feel like you’ve always been
Forever a part of me
And it’s so unbelievable
To finally be in love
Somewhere i never thought be


Só te peço: Nunca me esqueças!

sábado, 15 de janeiro de 2011

E não é suposto serem um só?

Papá, Mamã: e não é suposto serem um só? Não é suposto olharem por nós e fazerem-nos sentir esse tão grande amor, que um dia juraram ser eterno? Será que já se esqueceram? Porquê tanta gritaria e tanta ferida? Vocês têm de parar com isso tudo. Estão a esquecer-se do principal, o que sempre conseguiram ultrapassar, apesar de tudo: o respeito. Onde está esse respeito, que conseguiram construir ao longo de todos esses anos? Um dia, não juraram amarem-se e respeitarem-se? E onde está agora essa promessa? Não se deve fazer promessas, quando sabemos que nunca as conseguimos cumprir. Não se deve, é feio. E vocês o que estão a fazer? Estão a magoar-nos, estão a magoar-se, mutamente. Assim, onde fica o espaço para o amor? Para o amor que precisa de vocês e grita para chamar à atenção? Sabem, posso ser pequenina, mas sei que quando não fazemos um esforço, o amor também não consegue falar mais alto. Amar só, não chega. É preciso muito mais. É preciso respeito, é preciso compreensão. Leva-vos a algum lado geragem conflitos sem cabimento? Leva-vos a algum lado meterem o meu coração em chamas? Assim também me tiram a minha esperança. Por favor, peço-vos: não façam isso. Estão a magoar-se. É perigoso. Não é bonito, não. O caminho é para o outro lado. Estão a ir no sentido errado. Papá, não sejas tão "voz firme", deixa o teu coração ser doce, como eu sei que ele é. Não sejas durão, quando, no fundo, só queres a Mamã. Não insultes. Não magoes. Isso é tão feio. E, além de magoá-la, tu também te magoas e, depois, nem consegues dar a volta por cima e ainda fazes pior. O teu passado ninguém o tira, as tuas acções não se mudam, mas o teu futuro, esse tu podes escolher. No futuro, tu podes deixar-te invadir pelas pepitas de chocolate, que o teu coração tanto gosta. Podes deixar-te invadir pela cheiro a café, que tanto gostas. Podes deixar invadir-te pelo amor e sorrires, tu podes sorrir, basta quereres (nunca te esqueças). E, Mamã, porquê dizer (também) palavras feias? Não faças isso. Eu sei que é difícil ser forte como tu és. Sei que igual a ti, não há mais ninguém. Sei que essa garra é capaz de levantar o mundo inteiro com um só dedo, sei que és a melhor, sei que já saltas-te tantas barreiras, sei que já ganhaste tantas vezes o troféu. Nunca te esqueças, que o melhor prémio de tudo isto, somos nós (tal como tu o dizes). E, sabes bem que quando mais nada restar, nós vamos estar aqui, como sempre. Prontos para te encher o coração de mel, e curar-te as feridas com pastéis de nata. Nunca te esqueças: nós vimos de ti, somos teus, por inteiro, para sempre. E agarra-te a isso. Aliás, como sempre tu fizeste, não é? Eu admiro-te. Admiro-te para além do infinito e estou carregada do teu amor. Mas, por favor, por seres a super-mulher que és e por ultrapassares, a cada dia que passa, fronteiras que ninguém, conseguiria ultrapassar, passa também esta, mais uma vez. Não desistas da verdade e da justiça. Acaba com esta onda. Não desistas! Eu sei que vocês conseguem, mas tenho medo. Tenho medo dessa vossa rotina e dessa falta de amor. O que é que há mais bonito do que o amor? Acho que nada. E não deixem esse amor morrer. Esse amor que juraram ser eterno. Não deixem ele escapar pelos espaços da agulha. Lutem por ele. Lutem por vocês. Por favor, parem de sofrer. Por favor, tragam de novo a magia. 

Tsunami

Este mar de calúnias, destrói-me. Não há meio de toda esta água secar? Não aguento mais nadar tanto e não chegar à margem. Não aguento. E, é por isso, que a esta hora do dia, me fecho aqui no meu tão amável espaço e esqueço tudo e todos. Será possível? Não, não é. Não é assim tão fácil (esquecer).
E, sabes o que volto a repetir? O mal são as pessoas. As pessoas são tão cruéis e, sabes que mais? Descobri porque é que é raro aquele que grita de alegria, é raro o que sorri sem intenção, é raro o que diz sem pensar, é raro o que sente sem ver: as pessoas não conseguem amar tanto os outros, como se amam a si próprias. E, isto, é tão triste! Destrói-me. Repito: destrói-me.


domingo, 9 de janeiro de 2011

E (...) dança

Um tesouro. Um poto de ouro. (São meus.)
 Sabes que mais? Fazem-me bem (enchem-me, completam-me). 
E se todos soubessem. Se todos podessem sentir. Ai, se todos (...). Por isso digo que estás em mim (minha dança) e é tão cruel aqueles que a tentam denegrir. A dança é alma, a minha alma. E o meu corpo? O meu corpo fala. 







sábado, 8 de janeiro de 2011

E fico aqui (não aí)

“Quando duas pessoas foram tão próximas como nós, e viveram essa proximidade de uma maneira única, aquilo a que tão raramente podemos chamar intimidade, há marcas que ficam para sempre na nossa memória, e até é ingénuo, tentar apagá-las.”

Companheiros

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