Coração voador

O meu coração está carregado de melodias: melodias dançantes e verdadeiramente reais.

Arco-íris

terça-feira, 29 de junho de 2010

WANT




Beija-me. Sim, ouviste bem: beija-me. Comete uma loucura e leva-me nela. Enrola-me nos teus dilemas e leva-me à exaustão. Eu entrego-me. Já me entreguei. Agora faz o que quiseres. Eu rendo-me - rendo-me aos teus dilemas, às tuas amarguras e às tuas confusões. Beija-me. Beija-me com a tua fúria e a tua doçura das noites sem fim. Beija-me agora como nunca o fizeste, mas só agora. Só agora que eu me rendi.








Aproveita, poderá nunca mais acontecer.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Sonho ou sonhadora?


Foi a noite das estrelas: rodeada de talentos, de surpresas e de emoções. Foi a noite das revelações e dos sentimentos. Peço-te que continues. Peço-te que não desistas, minha bailarina.

Em frente é que é caminho


Já reparaste no que nos espera? Espera-nos um futuro parecido, um futuro "juntos", espera-nos aquilo que eu nunca esperei. Ai, se tu soubesses. Se tu imaginasses o quão eu gosto de ti. O quão és importante para mim. O quão eu penso em ti. Mas agora sim, agora eu posso seguir em frente com um sorriso, porque, eu sei, no meu futuro, tu vais estar presente, do meu lado, bem perto. Eu nem acredito. Será mesmo possível? Creio que sim. Agora não é uma ilusão, não é um sonho ou uma expectativa, porque tu és a minha certeza.


segunda-feira, 21 de junho de 2010

Vento que me levou

Serei eu tua, ou tu, meu? Será amanhã ou não será? Acorda do meu lado. Adormece comigo. Será que um dia se tornará possível e inquebrável? Imagino-te no nosso dia-a-dia, de mãos dadas, de sorriso colado na cara, de olhar lançado. Ajudaste-me a construir um futuro desejável feito de sonhos, de beijos e de ilusões. Quero-te na possibilidade da certeza. Quero-te junto ao meu coração. Quero-te enfeitiçado pelo nosso amor. Desejo-te deste lado. Desejo-te com todas as possibilidades de te ter. Desejo-te assim, tal e qual como tu és. Sê aquilo que eu preciso e não aquilo que é necessário. Sê como me mostraste e não como te desenhaste. Sê tu.


P.S.- Mas onde andas tu?

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Amor-perfeito

És o meu amor-perfeito: aquele que espera e que alcança




Há dias em que acordo com dez anos, o cabelo despenteado e os olhos a brilhar como duas estrelas. Podes estar ou não ao meu lado a dormir como uma criança, ou a viver na minha memória, mas sinto sempre o teu cheiro a leite e oiço a tua respiração regular e vejo o teu peito a subir e a descer ao ritmo do teu coração. O ar enche-se de açúcar em camadas invisíveis que se espalham por toda a casa e nos acompanham à rua quando saímos, sempre atrasados, porque nunca nos queremos separar. Enquanto guio pela cidade e resolvo a minha quase infindável lista de tarefas, tu vais sentado ao meu lado, vejo-te de óculos escuros, oiço-te a cantarolar e sinto a tua mão esquerda sobre as minhas pernas. Nos sinais vermelhos, se fechar os olhos e me concentrar, a tua boca vai escorregar pelo meu pescoço acima até dobrar a linha do maxilar e percorrer a minha cara até chegar à minha boca para mergulhares em mim como uma onda salgada e doce, num beijo profundo e demorado. Às vezes os outros carros buzinam porque estou distraída, mas não me importo, faço tudo devagar, com a doçura e a sabedoria dos eternos apaixonados que vivem a sonhar acordados, que viajam para outras cidades em sonhos, que adivinham o futuro melhor do que qualquer cartomante, que imaginam cada dia como o dia perfeito das suas vidas. Tu és o meu amor perfeito. Não sei exactamente quem és nem em que cidade vives, mas és muito bonito, tens um coração onde cabe o mundo inteiro, gostas de ler e de rir e os teus amigos dizem que és o melhor amigo do mundo. Gostas de viajar, falas várias línguas e consegues fazer piadas em todas elas. Andas de ténis e de calças com bolsos, tens uns olhos enormes e o cabelo despenteado. Nunca serás um senhor de fato e gravata, nunca serás administrador de um banco, nunca chegarás a casa com cara de chato, como fazem aqueles maridos que deixam crescer a barriga, andam de pantufas e passam horas colados aos canais de desporto. Tu és o meu amor perfeito, que me compra colares e me escreve bilhetes, que me dá a mão na rua, que me abraça no meio de todas as praças e me leva para a cama sem hora marcada. Tens um sorriso enorme e sempre que olhas para mim, sinto uma fábrica de borboletas no estômago e tenho vontade de rir e de chorar ao mesmo tempo, porque sabes fazer-me a pessoa mais feliz do mundo. Não sei em que país vives ou de que planeta desceste, mas tenho a certeza que vives na terra e que, tal como eu, sonhas com um amor perfeito, feito de paz e de açúcar, um amor seguro e tranquilo que a distância não mata nem o silêncio consome. Pode ser que te torne mesmo verdade e um dia destes entres pela porta da minha casa e me digas que nunca mais te vais embora. Mas, mesmo que nunca venhas, és o meu amor perfeito, a imagem idealizada do que desejo e mereço, o sonho que me faz acordar e sentir-me outra vez com dez anos, com estrelas no olhos e o coração cheio de açúcar.

M.R.P.

sábado, 12 de junho de 2010

Vais ou ficas?

"Tenho tantas saudades como folhas tem o trigo."



Lembra-te do que passámos. Recorda-te do que conquistámos. Não tens saudades? Eu sim. São tantas. Não consigo passar uma borracha e apagar as palavras, os momentos, as zangas e a melancolia que em mim depositavas. Mas não me importo de quantas foram as vezes que me magoaste, pois as vezes que me fizeste feliz valeu por tudo isso.
Estás a levar-me à loucura. Pára. Espera no STOP e pensa um bocadinho. Será mesmo essa a direcção que queres seguir? Pensa bem. Pensa em nós e no que somos ou no que fomos. Eu tenho saudades. Não insistas. Não delires. Reage. Sê meu. Corresponde a esta parva que espera por ti. Alcança a minha mão como o fizeste tantas vezes. Embrulha-me nos teus braços. Deixa-me fundir-me em ti. Deixa-me ser tua. Deixa-te ser meu. Responde às minhas perguntas. Responde à minha ansiedade. Eu tenho saudades. As nossas manhãs que sabiam a açúcar. As nossas tardes que eram doces como o mel. As nossas noites brilhantes como as estrelas. Onde está a nossa história? Aquela que traçámos com os nossos próprios passos? Onde estás tu? Perdeste-te num atalho. Deixaste-me para trás. Não deixaste sequer um aviso. Mas porquê? Pergunto-me tantas vezes "porquê"? Eu tenho saudades. Saudades de te ter aqui, bem perto a mim, bem perto e aconchegado ao meu corpo, como daquela vez em que o fizeste sem sequer responder às minhas perguntas. Fica aqui, só mais uma vez.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Fly

Porque nada é pesado de mais para quem tem asas


Coragem

Entraste de rajada. Nem dei pelo teu caminhar. Nem fizeste barulho. Nem pediste licença. Mas é bom. Agora é bom. Ter-te aqui comigo. Poder saber se estás bem ou mal. Partilhar meras confidências.
Tu és diferente. Já alguma vez to disse? Sim, acho que sim. Creio que nunca terás a perfeita noção o quão conquistaste em mim. O domínio que possuis. Não acredito que alguma vez percebas o que significas para mim.
No meio de tanta "discussão" tu consegues dar-me certeza. És o açúcar do meu café. A diferença entre o comum. O produto final de uma soma sem fim. És o produto desta reacção, que é a minha vida. Mas como? Como é que conseguiste? Será possível no meio de tanta porcaria, de tanta amargura, de tão elevado desespero que me transferes, eu gostar tanto mas tanto de ti? Sim, eu gosto de ti. A nossa amizade superou. A nossa amizade conquistou. Não quero que vás. Quem é que conseguirá acompanhar-me com o teu jeito? NINGUÉM. Ninguém vai conseguir ser igual, nem parecido. Tu és tu. Pede-me um abraço, como só tu sabes fazer. Brinca comigo. Grita comigo. Brinca com os meus sentimentos, eu deixo. Leva-me à exaustão. Tira-me a paciência. Prometo que se forem essas as condições, eu rendo-me, mas não me deixes. Se a coragem fizesse parte de mim, agora, neste momento, estava a suplicar-te. Estava a pedir-te que ficasses aqui comigo. E, que, este fim, não fosse o nosso fim. Pedir-te-ia que continuasses aqui. Aceitaria todas as vezes que te nego. Entregar-me-ia a todas essas tuas loucuras. Mas porque é que tem de ser assim? Eu sei que te vais esquecer. Eu sei que o tempo vai apagar o meu nome na tua memória. Fazes-me tanta falta, agora. Farás tanta falta, depois. Por favor. Suplico-te. Imploro-te. Não me deixes. Eu Adoro-te. Eu Adoro-te demasiado para isto. Quero forças para te ter. Quero forças para parar o tempo e continuar neste presente, neste nosso presente.
Não deixes esta alma que precisa tanto de ti. Permanece em mim. Só mais um bocadinho.

Já tenho saudades e ainda nem te foste embora.



quinta-feira, 10 de junho de 2010

Um dia não são dias

"Esta menina, tão pequenina, quer ser bailarina"

Será que os sonhos não passarão de histórias? Seremos nós a ditar a velocidade dos nossos próprios passos e a escolher quando devemos ou não erguer a cabeça? O amor faz-nos enlouquecer. Ele faz-nos duvidar de nós próprios. Leva-nos a provar dos sabores mais amargos. Conduz-nos a águas nunca antes corridas. Mas é assim que ele se aproveita de um pequeno corpo em manutenção. Apodera-se dele e governa-o. O corpo é o seu servo. O seu mais célebre companheiro.
E ainda pergunto: será a nossa realidade um sonho? Hoje aprendi que sim. Aquela descarga eléctrica. Aquele momento de precisão. Baralhou-se tudo: o certo com o errado, o quente com o frio. Tudo desmoronou com apenas alguns ditongos mal empregues. Ainda reflicto como é que ainda há pessoas com tanta falta de coração. Acredito seriamente que um dia provarão do seu próprio veneno, que serão postas à prova com o seu próprio sonho. Porque sim, acreditem, todos nós temos sonhos. Até os velhos caquécticos. Até as pessoas rígidas que nem uma pedra. Quem é que nunca fez uma cena cinematográfica na sua mente? Ninguém. Somos humanos. Feitos com as mesmas estruturas. Inventados com o mesmo fundamento.
Mas acreditem também, que os dissabores são sempre corados. São sempre alvos de alteração. Eu elevei-me ao topo. Eu senti o mais verdadeiro sentimento. Eu plantei a semente deste fruto. Não sei bem como, nem onde, nem quando se gerará. Mas, isso eu sei, que dará contentamento. Austero contentamento. Que dor frenética que me invadiu. Que vazio inconsolável. Que mente tardia que me sufocou. Depende de mim. Depende da minha força e da minha energia dissipada. Depende do meu carácter e do ambiente que gerarei. Depende de mim.


"Dança minha bela bailarina, continua a ensinar-me a ver a vida"


Companheiros

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