Coração voador

O meu coração está carregado de melodias: melodias dançantes e verdadeiramente reais.

Arco-íris

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

O amor que não é amor

Apetece-me ficar aqui neste canto, com a minha música e os meus pensamentos. Não quero nada mais, nada menos. Quero isto. Este sossego do fim do dia, esta magia da noite. Preciso disto constantemente, mas, também, preciso do amor. Esse tal amor que pelos visto não existe. Sabes, esta semana disseram-me "O amor não existe. O que existe é a atracção entre duas pessoas. O amor é confiança, compreensão, carinho, respeito. E, tudo isso, cresce e aparece quando duas pessoas traçam um compromisso." E, no fundo, acho que é mesmo isto que pode ser verdade, mas, se assim for, é frustrante. É sinal que entre duas pessoas só existe um atracção física, um interesse exterior, que só se transforma se as pessoas gostarem do que os seus olhos vêem e fizerem um esforço para tudo dar certo. E, repito, isto é frustrante. Isto assim magoa-me. Isto significa que tudo é interesse e, que, nem um sentimento tão simples como o amor, que nem é amor, não existe como eu sempre pensei que existisse. Isto deixa-me confusa, ao mesmo tempo. As pessoas afinal não são sinceras? Não são dignas de poder conjugar o verbo amar. Mas, afinal, o que é mesmo o verbo amar? Não existe. Nem faz sentido conjugá-lo no indicativo. Isto sim é controverso. Mas, sabes, ainda, porque é que tudo isto existe? Porque as pessoas não são capazes de amar tanto ou mais alguém, como se amam a elas próprias. É assim.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Together and together






Vamos observar o mundo juntos e ver as horas a passar?

domingo, 24 de outubro de 2010


Mas o que é afinal, estar apaixonada?

Foi assim, nada mais que isto, nada menos que isto

Era uma miragem, um vulto que tentava passar despercebido, era ele. Não se conheceram no início, mas conheceram-se a meio, no fim. Ela um dia contara-me: "Quando o vi pela primeira vez, eu tive a certeza, não me perguntes como, mas eu tive". Mas como é possível? Eles nem se conheciam, nem se falavam. Na verdade, eu acho que ela sempre sentiu tudo e ele foi descobrindo, com o tempo, tudo isso, tudo o que a rodeava, todo aquele encanto que ela tinha por ele. Mas eu sei, eu sei que a história deles foi diferente. Eles cresceram tanto um com o outro. Passaram as melhores tardes de inverno. Viveram os mais perfeitos momentos de magia. Eles demonstraram em cada segundo, o que tantos não demonstram durante uma vida inteira.
E, se me lembro, a primeira vez que ele se dirigiu a ela, apenas lhe referiu "Sabes como me podes ajudar? Ficando aqui comigo.". Eu só sei que ela não teve reacção, mas que sorriu e com ele permaneceu, com ele deu o pé de chamada para a história. E depois? Sabem? Eu imagino, ou tento imaginar. Desde aquele dia, eles tornaram-se confidentes, amigos, inimigos, companheiros de aventura, colegas, companheiros de momento. Eles foram tudo. Eles disseram tudo. E, no momento certo, ele só soube dizer "Eu sei que és tu".



Eles ficaram (e ficarão) juntos, eu tenho a certeza!

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Responde e responde

"Achas que também se treina o coração?" 




 Opção de escolha? Demasiado difícil. 

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Parece que está tudo trocado

Está tudo destorcido. O mundo está do avesso. O mundo já não é o mundo. Estas últimas "novidades", por assim dizer, têm-me feito abrir os olhos de tal maneira que nem sei por onde organizar os meus pensamentos, os meus sentimentos. Sei que o que sempre espero, nunca é o que acontece. Mas, o que sempre acreditei está a ser destorcido por uma mocidade que pensa que é adulta, que é gente e que pensa que já se pode afirmar neste mundo. Mas, enganam-se. Estão todos errados e todos enganados. Pensam que são gente e andam a destorcer tudo. Não têm pessoas à vossa volta? Pessoas com sentimentos? Que ferem e que sagram? Pois bem, pensem nisso cada vez que fizerem o que vos dá na gana. Acabem com essas hipocrisias e sejam frontais com a vida, de uma vez por todas. Já começa a encher este poço sem fundo. E sim, é por isso tudo, que isto está tudo como está: uma grandessíssima porcaria. Sim, é isso mesmo. As pessoas já não são feitas de sentimentos, são feitas de aparências, de palavras feias e com registos que pensam que são caros. As pessoas, por isso, meus caros, já não são pessoas, já não são dignas de terem o poder que sempre tiveram. As pessoas, sim, essas, já não se designam nesse termos, já não são utilizadas em premissas, mas sim em conclusões. Sabem porquê? Porque já não têm lógica. Já não têm fundamento, teoria, palavras. Isto magoa-me. Juro que isto me magoa, demais do que deveria magoar. Olho à minha volta e só vejo lixo. Só vejo corpos sem fundamento algum. Eu já não vejo nada do que os meus olhos queriam ver. Eu já não vejo o mundo, vejo uma telenovela feita com os actores que rendem mais nos créditos de uma estação televisiva. Isto dói. Isto perfura. Isto corrompe. E eu? Eu devo ser mais uma, que mais dia, menos dia, vai ser tornada numa escrava destes vermes que pensam que são pessoas. Mas, pois bem, eu vos digo: eu tenho sentimentos, sou feita de sensações, tenho um coração que atinge o inigualável e sinto cada palavra, cada gesto, cada toque, com o sabor da minha própria vida. Eu, sou o que resta de mim, porque sem mim, resta-me a dizer, que não sou nada.




JÁ, chega!

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

O que posso eu dizer?

É estranho escrever sem ninguém, ou sobre ninguém. É estranho esta vida que é tão contraditória a nós próprios. Esta que é esta, apenas e somente a minha vida. Terei eu a entrar em completo devaneio? Estarei a dar em maluca? Mas uma coisa eu sei: estou a perder a motivação, o caminho, as coordenadas. Será assim que tu vais aparecer? Quando eu mais precisar de ti? Quando eu não souber o que fazer mais de mim? Quando eu morrer por dentro? É aí? É aí que vais dar sinais e me vais salvar, como nos grandes finais felizes? Diz-me que é antes disso. Porque eu não aguento. Não aguento saber que não sei de mim. Não aguento mais esta dor constante, que nem consigo entender qual é. Não consigo mais suportar esta dor que é tão minha, mas tão tua. Tu? Mas quem és tu? Eu não suporto mais não te ter. Porque, na verdade, eu quero-te tanto, mas, tanto! Tu não imaginas. Tu não tens mesmo noção. Eu preciso tanto de ti. Eu preciso das tuas palavras, do teu toque e da tua magia. Eu preciso de ti para ser eu. Eu que já não sou eu sem ti. Eu que já sou quem sempre fui. Mas vem. Não duvides mais de nada e vem. Vem para aqui, para ao pé de mim. Eu preciso de ti, mas aqui, não aí. Vem, agora! Eu não aguento mais isto. Estou a sufocar, estou a delirar, sem ti, sem nós. Vem!



sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Esqueceste-te de mim

Pergunto eu: Onde andas tu, príncipe




quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Tão previsível que tu és





O meu coração sangra e dói. E, repito: o meu coração sangra e dói.

Não me mostras o que eu vejo

O fascínio é das coisas mais incompreensíveis que podemos encontrar: é tão matreiro, traiçoeiro e incompreendido. Eu não o compreendo. Não sei sequer a razão da sua existência. Provoca breves contracções musculares no meu rosto, provoca frenesins na minha barriga, provoca mudanças de humores e tudo e mais alguma coisa. Que absurdo! - penso eu. Nem explicação tem. Explicação para quê? - pensam os meus, os teus, sentimentos. Não é preciso. E se viveres? - perguntam uns. Viver é o melhor. Viver e não perguntar. Segue em frente e não penses sequer no que te anda a acontecer; não penses naquilo que não tem (por enquanto) resposta. Vive a vida conforme aquilo que te acompanha, vive com aquilo que tens e não com aquilo que inventas. Ela é só uma e, é agora, que tens a tua oportunidade. Mas, de uma coisa eu tenho a certeza, não é aquilo que tu me mostras que eu vejo. Eu consigo ver muito mais, mas mesmo muito mais. Um dia compreenderás realmente, que tu não me mostras o que vejo, é muito mais que isso. E, acredita que eu não me enfeiticei pela capa do livro, foi muito mais que isso.

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